Já começou a vacinação contra a gripe em SCS
A vacinação contra a gripe, que é uma ação da Campanha Nacional Contra a Influenza 2015, iniciou em SCS na última segunda-feira (4), seguindo até 22 de maio e priorizando os grupos de risco.
Crianças maiores de seis meses e menores de dois anos; de dois a quatro anos; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); idosos; trabalhadores da saúde; população carcerária; e, agentes prisionais receberão as doses da vacina contra a Influenza A, B e H1N1.
A vacinação anual acontece devido às mudanças das características dos vírus influenza consequente da diversidade antigênica e genômica a cada ano. O vírus está sempre em mutação. Por isso existem vários tipos e diferentes nomenclaturas. No entanto, trata-se sempre como Gripe, num geral, mas a vacina é feita específica para cada tipo de vírus.
A fim de imunizar 80% da população alvo, a Campanha contará com o Dia D, neste sábado (9), quando o Centro de Saúde estará aberto das 8 às 17 horas, ininterruptamente, para vacinação. É preciso levar a Carteira Nacional de Vacinação.
De acordo com a técnica em Enfermagem e responsável pela vacina em SCS Leila Peroza, conforme levantamento do IBGE, devem ser vacinadas 1069 pessoas, sendo 90 crianças de seis a dois anos de idade; 202 crianças de dois a cinco anos incompletos; 60 gestantes; sete puérperas (mulheres até 45 dias após o parto); 448 idosos; 51 profissionais da Saúde; e 211 portadores de doenças crônicas. Os detentos da Penitenciária da Região de Curitibanos e os agentes penitenciários, que também fazem parte do grupo que deverá ser imunizado, serão atendidos pela Secretaria de Saúde de Curitibanos.
ENTENDA OS GRUPOS DE RISCO
A complicação da influenza que leva à hospitalização e à morte é a pneumonia. Em populações não vacinadas, por exemplo, a maioria das mortes por influenza sazonal é registrada em idosos, fator que os coloca entre os grupos de risco da doença e com prioridade para a vacina, assim como as crianças menores de cinco anos e as gestantes, pois, beneficia as mães e os bebês, principalmente os menores de seus meses que não podem receber a vacina.
A prevalência de doenças, cardíacas e pulmonares aumentam com a idade, fazendo com que os pacientes com doenças crônicas fiquem mais suscetíveis e também se enquadrem nos grupos de risco, assim como as puérperas que apresentam um risco semelhante ao das gestantes.
Os profissionais da saúde recebem a vacinação não apenas para sua proteção, mas a fim de evitar contaminar outras pessoas. E, as pessoas privadas de liberdade por estarem em aglomerações e terem maior risco de infecção.
O QUE É?
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
SINTOMAS
O período de incubação dos vírus influenza varia entre um e quatro dias. Os sinais e sintomas da doença são variáveis. São sintomas comuns da síndrome gripal febre, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e fadiga. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização.